sexta-feira, 20 de maio de 2016

O Esperanto é completo

Esses dias eu estava arrumando minha área de trabalho quando me deparei com algo que eu não utilizava há muito tempo: "Kurso de Esperanto" e bem... A coisa toda é muito autoexplicativa, creio eu. Como puderam perceber, é um curso do esperanto. E nossa, eu não abria aquilo havia muito tempo mesmo!

Decidi entrar um pouquinho nas lições para bater aquela leve nostalgia, mesmo que fraca e bem passageira. Logo de cara não estava óbvio, mas depois comecei a refletir sobre algo. Quando dizem que o Esperanto é uma coisa linda, eles não estão brincando. Essa língua é algo divino. Da última vez que eu tinha aberto o curso, tudo parecia muito normal, como uma língua bem similar ao inglês, mas com muito menos viadagem. Todavia, com algo eu não contava. O Esperanto, subitamente, se tornou uma verdadeira e genial obra prima aos meus olhos.

A situação é bem simples: Da última vez em que eu havia tocado naquele curso, eu havia acabado de "terminar o suficiente" do francês, e certo, era uma língua bem interessante. Mas depois que eu me dei o charme de começar o russo e o grego, voltar às raízes da simplicidade me fizeram chorar em posição fetal. Sinceramente, o russo não é nada fácil e o grego é quase que difícil. Ver como o Esperanto é simples e completo após morder um pedaço do inferno foi realmente surpreendente.

É nesse tipo de situação que a gente se pergunta o porque de a gente não usar o Esperanto como segunda ou terceira língua nos nossos países. O fácil aprendizado dela deixaria a comunicação tão mais fácil e as barreiras das fronteiras abririam de forma tão mais bela e mais simples. Infelizmente, o ser humano não utiliza de nada somente para o bem, isso é um fato. Talvez tornar essa língua algo mundial desencadeasse diversos problemas em diversas áreas. Talvez a gente devesse mesmo é prender essa joça àqueles que querem ser poliglotas mesmo, já que atualmente ela é usada só para isso.

Apesar de não ser muito usada, ela é bem completa. Tem variados sons de variadas línguas, apesar de que senti falta de vários outros. O aprendizado dele automaticamente torna bem mais fácil falar uma próxima língua, até porque as raízes deles são infinitas. Temos palavras semelhantes a diversas encontradas no português, francês, italiano, russo, japonês, latim, africanês, enfim, "it's basically the languages in a nutshell"!

Aprenda o Esperanto.
Agora.
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

A Diversão Existe

Só compartilhando uma breve experiência que tive nessas últimas 2 semanas. Depois de ver o peso que é estudar a língua russa, tive uma decaída moral e minha auto-estima abaixou muito. Eu me julgava capaz de aprendê-la, e de fato, creio que posso- Mas no momento me encontro incapacitado. De uma forma ou de outra, não sei se foi força de vontade ou se foi um alto ego maligno e cheio de culhões que me levou a tomar uma decisão quase que absurda, mas: Eu me permiti aprender o grego.

E não bastando ter começado a aprendê-lo, ainda chamei um grupo de amigos meus para estudar junto comigo. Primeiramente eram dois amigos e agora são quatro. A situação parece ter agradado às outras duas jovens mentes e fico feliz que isso tenha acontecido. O fato é que, durante o pouco tempo que tivemos disponível para que eu pudesse orientá-los, me ocorreu que enquanto o aprendizado estava ocorrendo, algo a mais acontecia: Algumas pessoas fora daquele grupo de estudantes... Se interessavam por aquilo?

Não foram muitas, apenas duas, mas ainda sim, um número bem alto se equiparado às minhas expectativas iniciais. Elas não apenas tomaram interesse, como também se voluntariaram (sem nem ao mesmo pedir, mas tudo bem) para ajudar aqueles que estavam de fato aprendendo a língua a resolver as questões que eu lhes colocava. Foi um grande incentivo para mim ver que talvez, mas só talvez, todo mundo, lá no fundo, só tenha preguiça mesmo.

Afinal, a única razão que consigo enxergar para que alguns de meus amigos que tenham tomado interesse pelo aprendizado da língua grega, não ter começado (nem ao mesmo comentado sobre "como seria legal se eu falasse" ) é a falta de vontade. Talvez pelo fato de não verem muitas oportunidades advindas daquilo, talvez pela preguiça, talvez pelo pensamento coercivo. Mas não importa. A situação é que a língua lhes chamou a atenção. Uma língua tão rústica mas tão bela, que em suas premissas e entrelinhas chamou a atenção, pelo menos de alguns, para tudo aquilo que ela apresenta de mais incrível.

Quero ver mais disso.
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