quinta-feira, 31 de março de 2016

"Inteligência", "Aprendizado" e "Capacidade".

Algo que sempre me incomodou na maioria das pessoas é a ideia que elas têm acerca de certos conceitos, como "inteligência", "aprendizado" e "capacidade". Dos pouquíssimos meses que tirei para pensar mais profundamente sobre a vida, pude checar a meus próprios conceitos. E eles têm valido a pena, isso eu tenho certeza.

Primeiramente, odeio a utilização do termo "inteligência". Essa palavra me incomoda e raramente a utilizo. Geralmente esse termo é atribuído às pessoas, e de uma forma muito errônea. Numa sala de aula é muito fácil identificar os "burros" e os "inteligentes". Rapidamente atribuímos qualidades desmerecidas a certas pessoas e rotulamos outras de forma injusta. Em vez de inteligência, gosto de utilizar a palavra "inteligibilidade". Não apenas ela em si, mas todos os preceitos e meios que te levam a adquiri-la.

A segunda definição que as pessoas não costumam procurar é "aprendizado". Aprendizado não tem nada haver com aquilo que chamamos de capacidade. Não, está muito além. Engloba desde os métodos utilizados pelos instrutores até a motivação dos alunos, tão como as formas das quais eles utilizam para alcançar aquilo que realmente desejam.

E por último, mas não menos importante, a "capacidade". O que é capacidade para você? Você é capaz de aprender a tocar um instrumento ou a falar outra língua? É muito comum sermos conduzidos a esse caminho, até mesmo pela própria sociedade e a forma da qual ela impõe suas definições. Mas a questão é que capacidade é um termo muito mais complicado do que as pessoas geralmente pensam. Ela abrange toda uma questão que usa da situação e da motivação do indivíduo para chegar a um consenso. Isso quer dizer que "capacidade" é só uma palavra usada para rotular aqueles que se diferenciam dos outros por utilizarem de sua motivação e de seu amor por um certo algo para alcançar aquilo que realmente desejam.

E no quesito "línguas", a situação não é nada diferente. Rotular-se como burro ou incapaz é um corte momentâneo para a sua auto-estima. Ao ponto em que atribuímos esses conceitos às nossas vidas estamos desperdiçando chances inimaginavelmente prazerosas e que realmente valem a pena. Essa concepção se aplica da mesma forma a tudo.

Além de utilizar dessas definições entregues já prontas a você, é importante: tornar-se inteligível (não inteligente, mas inteligível, capaz de adquirir conhecimento) através de seus próprios métodos; descobrir a forma mais efetiva de aprendizado, até porque nem todos aprendemos da mesma forma; estarmos tomados de motivação, determinação e capacidade (aqui sim podemos usar a palavra capacidade) de ver aquilo que realmente queremos.
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domingo, 27 de março de 2016

Lista de Sites ~ Francês

Segue aqui uma lista de sites que eu usei para aprender a língua francesa! Tem sites que literalmente ensinam, outros que vão te ajudar a aprender, alguns são por diversão, você que explora!

http://www.aprendendofrances.com/
http://frances.forumdeidiomas.com.br/
http://www.babelmundo.com.pt/frances/index.html
http://www.lyricsgaps.com/fr
http://www.listenlive.eu/france.html
https://ouilecoursdefrancais.wordpress.com
http://leclubjeanbriantdefrancais.blogspot.com.br/
http://estudandoalinguafrancesa.blogspot.com.br/2012/10/conjugacao-dos-verbos-mais-frequentes.html#.VjTrsNKrTIU
http://www.gameblog.fr/
http://www.fluentfrenchnow.com/french-conversation-skill-how-to-use-the-real-life-examples/
http://waelin-chatbot.fr/
http://www.geeksandcom.com/

E aqui uma ajudinha a mais, principalmente em relação aos verbos e traduções:
http://pt.bab.la/verbo/frances/
http://acharts.co/france_singles_top_100
http://leconjugueur.lefigaro.fr/
http://www.dudziak.com/french_verbs.pdf
http://www.tresbienfrench.com/conjugations/pt
http://www.linguee.com.br/frances-portugues/traducao/
http://www.larousse.fr/

Eu tenho aqui ainda alguns sites que ajudam com línguas no geral, como http://ielanguages.com/http://livemocha.com/ e http://gospeaky.com!
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terça-feira, 22 de março de 2016

Meus primeiros contatos com o Francês

Começou com uma paixão por um grupo "acappella" chamado "Pentatonix". Entre os diversos covers que eles faziam, tive o prazer de ouvir "Papaoutai". A melodia era incomparável, completamente diferente de tudo aquilo que eu tinha ouvido anteriormente. Fui tomado pelo vício e não pude me ajudar a não ser ir atrás do cantor original.

Era certo que a música era francesa, qualquer um perceberia, mas de certo modo não parecia ser. Até aquele momento eu era tomado pelo esteriótipo de que todos os franceses são chiques, bebem vinhos de 1995 todas as noites e ouvem apenas música clássica. Não mesmo! Mal eu sabia que aquela música pop e eletrônica era de autoria de um dos mais prestigiados cantores europeus: Stromae.

Peguei a lista de todas as suas (quase trinta) músicas, ajustei o player e comecei a ouvir. Não é a toa que ele é o meu cantor preferido- As suas melodias diferenciadas e letras impressionantes o diferencia dos músicos contemporâneos de forma gritante! De qualquer forma, foi a partir desse cantor belga que tomei amor pela língua.

Na verdade, devo o francês ao Stromae, e a vontade de ser poliglota ao francês. No começo não foi fácil- Comecei e logo parei. Não tinha ideia de como seria complicado aprender uma língua, e de certo, eu desisti, e por muito tempo! Fiquei mais de um ano parado na língua, só para voltar com todo o meu coração mais tarde.

Através da música pude perceber como a língua escorrega entre os dentes- Sua semântica, gramática, sonorização... Tudo que há no francês é o que há de belo. Eu mesmo sempre digo que "le français est ma langue preférée, parce que n'import pas qu'est-ce qu'on dit, cela sonnera sexy!" (o francês é minha língua preferida, porque não importa o que a gente diz, vai soar sexy).

De certa forma, o meu primeiro contato com o francês foi também meu único e último. Nunca fui muito ligado a outras razões para aprendê-lo, apesar de haver muitas- E acredite, quando digo muitas, são muitas mesmo! Mas sinceramente, esse contato, que de início parece ser simples e bobo, foi na verdade uma das coisas que me ajudaram a me descobrir.

De certa forma, somente através dessa pequena corrente (Pentatonix >> Stromae >> Francês) pude tomar amor não só pela amada língua francesa, mas também como por todas as outras. Minha vida é bem melhor sabendo falar, mesmo que apenas um pouco, essa língua que "hora é para bichona, hora é para pegador".
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domingo, 13 de março de 2016

Meus primeiros contatos com o Inglês

Não foi por obrigação. Também não foi por prazer. Não foi por curiosidade, não foi nem mesmo algo que fiz conscientemente. Talvez eu tenha sorte por ter tido os meus primeiros contatos com o Inglês quando ainda bem jovem. A primeira influência que tive foi através, indiretamente, do meu pai. Ainda aos meus dois ou três anos de idade, já havia na sala de estar de minha casa um belo "Dynavision" e uma pequena coleção de cartuchinhos piratas (aqueles que carregam cento e cacetadas de jogos, sabe?).

Foi a partir do videogame que tive meus primeiros contatos com o inglês- Contatos básicos, feitos através de associações. Situações nas quais eu pude associar certas coisas fácil e naturalmente, como por exemplo: "coin" = "moeda"; e "play" = "jogar". Do Spelunker e do Super Mario Bros., tomei interesse dos jogos- Um vício que mantenho até hoje. Veio então os emuladores para computador. Super Nintendo, N64, GBA... Uma linda odisseia que durou muitos anos.

Foi com Pokémon que eu realmente desenvolvi meu "intelecto" (ain). Após uns dois anos jogando só aquilo, e que Deus me perdoe por ter ignorado tantos outros jogos maravilindos da época, eu já tinha uma base do inglês favorável. Entretanto, não posso dar todo o crédito à naturalidade e simplicidade da mente humana. Meu irmão foi de grande importância para meu desenvolvimento linguístico. Ele era meu dicionário e minhas influências.

Aliás, foi ele quem me direcionou às bases que hoje sou tão grato por ter. Aos meus 11 anos (cerca de 9 anos após os meus primeiros contatos), eu tinha o meu inglês (muito mal) fundado e pronto para ser utilizado... Ou não. É certo que aprendi muita coisa ouvindo música e jogando videogame- Lembrando que nada disso foi por curiosidade, eu apenas tive a sorte de nascer num ambiente familiar que me favoreceu. E ainda sim, eu não era capaz de manter uma conversação sem cometer um erro por palavra.

E foi exatamente nessa idade que eu entrei numa rede social chamada "DeviantArt", que serve basicamente para reunir artistas e amantes de arte de todo o globo. Eu fazia umas "pixel arts" bem horrendas, mas o encorajamento da comunidade me ajudou (e muito) a prosseguir em algo que acabou sendo não só meu sonho platônico mas como também a minha maior paixão. De qualquer forma, em uma comunidade na qual 99% das pessoas utilizam o inglês para se comunicar, sendo nativos ou não, você tem a necessidade de se adaptar.

Foi nessa época que, através de muita observação e prática, consegui fundar o que tenho orgulho de chamar de "o inglês mais mal escrito e 'baianês' de toda a existência da humanidade". É um fato que até hoje não tenho as bases mínimas das regras utilizadas na língua inglesa, mas fico feliz em dizer que eu posso sim, falar inglês.

Para uma criança, sempre é mais fácil aprender uma língua. Simplesmente porque ela não tem medo de falar, de ler, de decorar, de imaginar! Faça-se de criança, viaje em sua imaginação, em suas ingenuidades, navegue entre o belo mundo que é o descobrimento da língua. Não curve sua cervical numa mesa de vidro quando for estudar inglês, italiano, catalão ou "!xóõ"! Divirta-se; Embole-se; Permita-se errar; Viva aquilo que te admira! Seja uma criança- Afinal de contas, não há nada de errado nisso.
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quarta-feira, 9 de março de 2016

O Alemão é uma boa jogada

Falantes, seus fofos. Vocês sabiam que cerca de 7,5% das páginas na internet estão escritas em alemão? Aqui no Brasil, temos essa língua pouquíssimo difundida- Ela sempre recebe adjetivos dos mais negativos quanto o possível: desnecessária; complexa; dificílimo; gerador-de-cuspes... É muita maldade para uma língua só.

Mas o alemão é, na verdade, uma boa jogada. Talvez ele não esteja tão presente na vida de todos nós, talvez porque o inglês não dá espaço para nenhuma língua ser muito influente!- Desculpa, foi a raiva falando... Mas sério, você sabe qual é a língua mais falada na comunidade européia? Não é o francês, não é o espanhol, mas sim o alemão.

Estagiar na Alemanha também aumenta as suas qualificações para o competitivo mercado mundial, que por acaso, não é nada agradável. E há mesmo pessoas que dizem que o alemão não é tão difícil quanto parece- Apesar de ter palavras absurdas como kugelschreiber (caneta) e schifffahrt (Passeio de barco)- Sim, três "f"s seguidos... Isso mesmo.

Certamente não é uma língua que pode ser classificada como fácil, mas isso não quer dizer que ela seja a encarnação de satanás- Muito menos que seja impossível. Seja positivo, isso certamente lhe ajudará. Em algum ponto você vai notar o como as línguas são todas fáceis e difíceis ao mesmo tempo. Enfim, agora vamos. Levante. Vá estudar alemão. Agora!
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terça-feira, 1 de março de 2016

O português é a língua mais... Não. Não é

Pura baboseira, falantes! Um brasileiro afirmando que o português é a língua mais difícil do mundo é como um garoto ingênuo que conta histórias fantasiosas a seus coleguinhas. Toda essa desculpa veio dos nossos próprios erros- Basta um francês ser corrigido por falar "a carro" que ele já argumenta que a língua é desnecessariamente difícil.

Mas o português não é a língua mais difícil do mundo- Não mesmo! Tudo bem, falamos rápido- Tanto brasileiros quanto portugueses, cabo-verdianos e todo o resto do caralh* do mundo que o fala; E certamente temos regras complexas; conjugações verbais desnecessariamente difíceis e tudo mais. Mas uma simples mal-utilização de artigos ou uma dificuldade em relação à compreensão na hora da escuta não justificam tal ódio pela pobre língua.

Você já ouviu falar da língua russa? 33 letras no alfabeto e diminuindo- É, diminuindo! Tinha mais do que isso- Sem falar das palavras enormes e a distorção de sons em diversos pontos; Alemão? É necessário colocar a mão na frente da boca para não encher seu interlocutor de cuspe; E acho que você nunca ouviu falar do "Tuyuca", que até para afirmar algo, é necessário terminar a frase com um verbo!

A questão é que essas questões das quais as pessoas tanto reclamam em relação ao português estão presente em diversas outras línguas mais fáceis do que ele- Entender o que alguém fala em francês é certamente bem difícil; O inglês tem regras de pronúncia exageradas; E até o esperanto tem uma carga enorme de prefixos e sufixos.

A questão é: Supere, camarada brasileiro. O português é somente tão difícil quanto qualquer outra língua latina!
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