domingo, 12 de junho de 2016

Duolingo

Bedaŭras (Desculpe-me)! Não utilizo o blog há um tempo, mas foi por conta de- Você nem liga, esse blog não tem leitores assíduos. De qualquer forma, há muito tempo que alguns de meus amigos já me indicavam o Duolingo para estudar idiomas, mas nunca dei ouvidos porque me achava auto-suficiente. De certo, talvez estudar sozinho nunca tenha sido um problema, mas nunca achei que eu poderia estar sendo tão ingênuo por tanto tempo. O Duolingo, acreditem ou não, tem a capacidade de impulsionar seu aprendizado de uma forma gritante.

O site/aplicativo te apresenta diversas lições classificadas em diferentes tópicos, e junto com estas ele dispõem de alguns exercícios de fala/audição/escrita/leitura para fixar o assunto. Cada uma delas vem até com um pequeno vocabulário e minha nossa, que efetividade! É fato que para falantes de português, o aplicativo não seja lá o mais completo do mundo, apresentando apenas o Inglês, o Espanhol, O Francês e O Alemão (O Italiano está em construção).

Felizmente, se você já é fluente em inglês, é provável que não terá problemas relacionados à disponibilidade linguística usando o aplicativo. É só selecionar sua língua nativa como o inglês que você terá acesso às aulas de: Espanhol, Francês, Alemão, Italiano, Português (Nossa, hein?), Holandês, Sueco, Irlandês, Russo, Turquês, Dinamarquês, Norueguês, Esperanto, Polonês, Ucraniano, Galês e Vietnamita (Estando estas últimas três em estágio Beta, mas ainda sim, utilizáveis).
17 são muitas línguas! Sem contar que já há uma gama de línguas sendo preparadas para o curso, sendo elas: Húngaro, Hebraico, Grego, Tcheco, Swahili, Romeno, Hindu, Coreano, Indonésio e até mesmo Klingon!

Acho que nunca me senti mais feliz usando um site de estudo de línguas antes e infelizmente, por mais que eu queria, nenhuma palavra que eu diga a mais vai te exemplificar melhor como ele é bom do que a experiência de usá-lo. Então use-o! Agora:

http://www.duolingo.com
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sexta-feira, 20 de maio de 2016

O Esperanto é completo

Esses dias eu estava arrumando minha área de trabalho quando me deparei com algo que eu não utilizava há muito tempo: "Kurso de Esperanto" e bem... A coisa toda é muito autoexplicativa, creio eu. Como puderam perceber, é um curso do esperanto. E nossa, eu não abria aquilo havia muito tempo mesmo!

Decidi entrar um pouquinho nas lições para bater aquela leve nostalgia, mesmo que fraca e bem passageira. Logo de cara não estava óbvio, mas depois comecei a refletir sobre algo. Quando dizem que o Esperanto é uma coisa linda, eles não estão brincando. Essa língua é algo divino. Da última vez que eu tinha aberto o curso, tudo parecia muito normal, como uma língua bem similar ao inglês, mas com muito menos viadagem. Todavia, com algo eu não contava. O Esperanto, subitamente, se tornou uma verdadeira e genial obra prima aos meus olhos.

A situação é bem simples: Da última vez em que eu havia tocado naquele curso, eu havia acabado de "terminar o suficiente" do francês, e certo, era uma língua bem interessante. Mas depois que eu me dei o charme de começar o russo e o grego, voltar às raízes da simplicidade me fizeram chorar em posição fetal. Sinceramente, o russo não é nada fácil e o grego é quase que difícil. Ver como o Esperanto é simples e completo após morder um pedaço do inferno foi realmente surpreendente.

É nesse tipo de situação que a gente se pergunta o porque de a gente não usar o Esperanto como segunda ou terceira língua nos nossos países. O fácil aprendizado dela deixaria a comunicação tão mais fácil e as barreiras das fronteiras abririam de forma tão mais bela e mais simples. Infelizmente, o ser humano não utiliza de nada somente para o bem, isso é um fato. Talvez tornar essa língua algo mundial desencadeasse diversos problemas em diversas áreas. Talvez a gente devesse mesmo é prender essa joça àqueles que querem ser poliglotas mesmo, já que atualmente ela é usada só para isso.

Apesar de não ser muito usada, ela é bem completa. Tem variados sons de variadas línguas, apesar de que senti falta de vários outros. O aprendizado dele automaticamente torna bem mais fácil falar uma próxima língua, até porque as raízes deles são infinitas. Temos palavras semelhantes a diversas encontradas no português, francês, italiano, russo, japonês, latim, africanês, enfim, "it's basically the languages in a nutshell"!

Aprenda o Esperanto.
Agora.
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

A Diversão Existe

Só compartilhando uma breve experiência que tive nessas últimas 2 semanas. Depois de ver o peso que é estudar a língua russa, tive uma decaída moral e minha auto-estima abaixou muito. Eu me julgava capaz de aprendê-la, e de fato, creio que posso- Mas no momento me encontro incapacitado. De uma forma ou de outra, não sei se foi força de vontade ou se foi um alto ego maligno e cheio de culhões que me levou a tomar uma decisão quase que absurda, mas: Eu me permiti aprender o grego.

E não bastando ter começado a aprendê-lo, ainda chamei um grupo de amigos meus para estudar junto comigo. Primeiramente eram dois amigos e agora são quatro. A situação parece ter agradado às outras duas jovens mentes e fico feliz que isso tenha acontecido. O fato é que, durante o pouco tempo que tivemos disponível para que eu pudesse orientá-los, me ocorreu que enquanto o aprendizado estava ocorrendo, algo a mais acontecia: Algumas pessoas fora daquele grupo de estudantes... Se interessavam por aquilo?

Não foram muitas, apenas duas, mas ainda sim, um número bem alto se equiparado às minhas expectativas iniciais. Elas não apenas tomaram interesse, como também se voluntariaram (sem nem ao mesmo pedir, mas tudo bem) para ajudar aqueles que estavam de fato aprendendo a língua a resolver as questões que eu lhes colocava. Foi um grande incentivo para mim ver que talvez, mas só talvez, todo mundo, lá no fundo, só tenha preguiça mesmo.

Afinal, a única razão que consigo enxergar para que alguns de meus amigos que tenham tomado interesse pelo aprendizado da língua grega, não ter começado (nem ao mesmo comentado sobre "como seria legal se eu falasse" ) é a falta de vontade. Talvez pelo fato de não verem muitas oportunidades advindas daquilo, talvez pela preguiça, talvez pelo pensamento coercivo. Mas não importa. A situação é que a língua lhes chamou a atenção. Uma língua tão rústica mas tão bela, que em suas premissas e entrelinhas chamou a atenção, pelo menos de alguns, para tudo aquilo que ela apresenta de mais incrível.

Quero ver mais disso.
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sábado, 23 de abril de 2016

Meus primeiros contatos com o Russo

"Mano do céu, foi louco, o bagulho". Falantes, russo não é fácil. Das línguas que já experimentei aprender um pouco (nem que tenha sido regras de pronunciação simples e conjugações verbais das quais já esqueci de 90%, como o espanhol e o italiano), o russo foi de longe a mais filha da mãe de todas (desculpem-me). Tipo, sério- Foi fora de série. Não me leva a mal, eu adoro a língua russa, ela só é... Tudo de ruim que você pode pensar numa língua, só faltava ter ideogramas.

Okay, certo, ela não tem ideogramas, ou sons maléficos com a garganta (a letra "х" que é a mais complicada, é pronunciada com o céu da boca) como o japonês e o francês (respectivamente), mas Jesus! Casos verbais são tão grandes ao ponto de que um mesmo pronome pessoal possa ser escrito de 6 formas diferentes. Isso é triste... Muito triste. Ainda não avancei muito na língua, mas pelo visto vou avançar vagarosamente.

Após ter experimentado o amargo gosto do longo aprendizado da língua russa até a sua verdadeira realização, preferi deixá-la de lado por uns meses... Ou uns anos. Na verdade, já a troquei pelo grego há um tempinho. Mas isso não é o que importa! O que importa é que eu a amo. É uma língua bela, com uma história interessante, e com um número de falantes até aceitável.

Mas meu primeiro contato como russo foi lindo. Descobrir aquele (não tão) vasto alfabeto de 33 letras foi algo prazeroso; Essa foi a parte menos interessante, porém mais fácil da língua- Apesar das letras a mais, elas não são difíceis de aprender, ainda mais que você não é obrigado a decorar a sequência exata delas- A não ser que queira lecionar, aí já é outra coisa... O problema foi o que veio depois. Quando ouvi que letras podem ter sons diferentes quando não estão na sílaba tônica, minha expressão de felicidade se transformou em lágrimas de sal.

O sotaque russo é estranho, e de vez em quando você vai sentir dificuldades em pronunciar alguma frase. É um fato que a língua, quando traduzida ao pé da letra, se torna até engraçada! Por exemplo, Ты очен красивая, que traduzindo fica "Você é muito bonita", tem em sua tradução literal: "Você muito bonita". Se assemelha um pouquinho à forma dos neandertais de falarem. Rápida intromissão, perdão, não estou xingando a língua russa, só apontando opiniões, tudo certo?

Mas o cúmulo do desespero foi quando as informações a respeito dos "casos" chegaram ao meu ouvido. Doeu tudo no meu corpo. "Talvez eu ainda não esteja maturo para isso, ou talvez eu nem tenha o tempo suficiente para aprender uma língua tão complicada", foi o que o jovem eu disse para mim mesmo. Pois digo-lhes, meus caros, que eu estava completamente certo. Não tenho uma preparação mental forte o suficiente para isso.

Mas tudo isso é só um conjunto de argumentos, não é mesmo?

É um fato que grande parte da língua russa foi emprestada do inglês e do latim. Bem, eu falo uma língua derivada do latim desde o dia em que aprendi a... Falar... E o inglês eu falo desde que me conheço por gente, então por que o russo parece ser tão impossível para mim? Bem, na verdade é porque ele não é tão difícil. Sabe, a dificuldade está em nossa cabeça. A capacidade de argumentar a nosso favor é uma característica puramente humana, e se me permite dizer, ridícula! Usamos argumentos quase que inválidos para provar nossas opiniões, baseadas em coisas que você acha que são fatos, mas que na verdade são só mais opiniões.

O que significa isso? Isso significa que o fato de eu desistir de aprender o russo (por hora) não são os casos genitivo ou instrumental, nem mesmo a modificação do som em relação à sua tonicidade. Também não há nada de errado em relação à construção das frases ou de como tal palavra é tão grande. Não. Na verdade sou preguiçoso e essa preguiça me consume. A falta de paciência para decorar tal ponto e poder exercer outro tal ponto está me matando aos poucos. A culpa é inteiramente minha? Claro que não! Também não sou nada encorajado a aprender novas línguas, e recebo até mesmo comentários pejorativos.

Por isso, meu caro, se você quiser aprender a língua russa, ou a alemã, ou a japonesa, ou seja lá o que for que agrade o seu coração... Não tenha medo. Siga esse caminho, sem olhar para as opiniões alheias. No que se diz a cerca das línguas, não existem fatos alheios. O único fato é que a língua funciona da forma que ela funciona, e isso é uma regra. Fora disso, tudo é possível, e qualquer coisa que antes era muito difícil, acaba se tornando fácil e simples. Só basta querer, tentar, estudar e praticar. Depois disso, tudo é seu.
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Meus primeiros contatos com o Grego

Há não muito tempo, me dei conta da grande paixão que tenho acerca das línguas. Elas são únicas, belas, bem elaboradas, e mais importante: São nossas! Talvez a língua seja a única coisa que a gente possa dizer, com toda a certeza, que são algo completamente nosso. E pensar que a língua teve de ser desenvolvida há muitos anos atrás, me fez raciocinar sobre as primeiras surgidas. Certamente houve um grande processo que nos levou à criação de uma língua, nada surge da noite para o dia.

Mas as primeiras, as mais "rústicas", elas eram apresentadas em ideogramas! Não que os ideogramas sejam, em si, uma forma rústica de escrita, mas elas não são apresentadas de uma forma tão eficiente quanto ao alfabeto fonético, apresentado apenas anos e anos depois. Note que quase tudo que nós temos hoje, em nossas línguas, foram derivadas ou do latim ou do grego. Citando a resposta do meu professor de filosofia à afirmação do meu amigo de que "tudo nessa porr* veio do grego": "Não, não! Não é verdade! Algumas coisas vieram do latim também!".

Em um certo ponto de sua vida, você já estudou ou ainda vai estudar sobre a Grécia. E minha nossa, que lindo! É incrível estudar sobre "aqueles caras", eles me agradam em quase todos aspectos! Não somente eles em si, mas como também tudo aquilo que eles nos deram, sem falar dos inúmeros intelectuais que lá já nasceram. E é claro, a língua grega. Ah, língua grega, sua danada... Qualquer dia desses eu te pego!

Na verdade a minha paixão pelo grego surgiu antes da minha paixão pela Grécia. Estudo num colégio militar, e perante aos erros que você acomete lá dentro, você recebe um "impedimento". O que seria isso, mais necessariamente? Respondo-te antes que pergunte, meu caro: Impedimento é, de grosso modo, ir sábado para o colégio pagar uns trampos. É isso. Bem, certo dia não cortei o cabelo (parte do regulamento do colégio) e recebi um impedimento. Entretanto, naquela manhã, a punição que eles deram não foi copiar parte do manual, nem carregar livros da biblioteca até o pátio, Não, não, meus caros... Eu, juntamente a outros 20 alunos, tivemos que aprender hebráico e grego!

Enquanto eu escrevia tudo aquilo que o simpático soldado me ensinava, eu dava rápidas olhadas nas expressões cansadas e desesperadas dos meus colegas. Naquele momento entendi que nem todo mundo gosta de aprender novas línguas. Lá, eu era privilegiado. Aquilo, para mim, não foi uma punição, mas sim um prazer! Na verdade, ainda devo um agradecimento ao soldado- Afinal, foi ele que me direcionou ao poliglotismo.

Naquela aula só aprendi o alfabeto, algumas palavras básicas (assim como elas se transformaram ao longo do tempo, até chegarem a nós) e por fim, o contexto histórico em que tudo aquilo se originou. Foi impressionante. O soldado, digo, meu professor, estudou por toda a sua vida diversas línguas. Francês, italiano, grego, latim, hebráico, e por aí a lista segue, incansavelmente. Ele é algo que alguns gostam de chamar de superpoliglotas (6 línguas ou mais). E, interessantemente, é nele que me espelho todas as vezes antes de estudar para alguma coisa.

Enfim! É esse tipo de situação inesperada que mais nos agrada quando, em nossos momentos mais pensativos, voltamos ao passado. E se assim como eu você estiver interessado em aprender o grego, só lhe digo uma coisa, parçã: καλή τύχη! (Boa sorte)
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quinta-feira, 31 de março de 2016

"Inteligência", "Aprendizado" e "Capacidade".

Algo que sempre me incomodou na maioria das pessoas é a ideia que elas têm acerca de certos conceitos, como "inteligência", "aprendizado" e "capacidade". Dos pouquíssimos meses que tirei para pensar mais profundamente sobre a vida, pude checar a meus próprios conceitos. E eles têm valido a pena, isso eu tenho certeza.

Primeiramente, odeio a utilização do termo "inteligência". Essa palavra me incomoda e raramente a utilizo. Geralmente esse termo é atribuído às pessoas, e de uma forma muito errônea. Numa sala de aula é muito fácil identificar os "burros" e os "inteligentes". Rapidamente atribuímos qualidades desmerecidas a certas pessoas e rotulamos outras de forma injusta. Em vez de inteligência, gosto de utilizar a palavra "inteligibilidade". Não apenas ela em si, mas todos os preceitos e meios que te levam a adquiri-la.

A segunda definição que as pessoas não costumam procurar é "aprendizado". Aprendizado não tem nada haver com aquilo que chamamos de capacidade. Não, está muito além. Engloba desde os métodos utilizados pelos instrutores até a motivação dos alunos, tão como as formas das quais eles utilizam para alcançar aquilo que realmente desejam.

E por último, mas não menos importante, a "capacidade". O que é capacidade para você? Você é capaz de aprender a tocar um instrumento ou a falar outra língua? É muito comum sermos conduzidos a esse caminho, até mesmo pela própria sociedade e a forma da qual ela impõe suas definições. Mas a questão é que capacidade é um termo muito mais complicado do que as pessoas geralmente pensam. Ela abrange toda uma questão que usa da situação e da motivação do indivíduo para chegar a um consenso. Isso quer dizer que "capacidade" é só uma palavra usada para rotular aqueles que se diferenciam dos outros por utilizarem de sua motivação e de seu amor por um certo algo para alcançar aquilo que realmente desejam.

E no quesito "línguas", a situação não é nada diferente. Rotular-se como burro ou incapaz é um corte momentâneo para a sua auto-estima. Ao ponto em que atribuímos esses conceitos às nossas vidas estamos desperdiçando chances inimaginavelmente prazerosas e que realmente valem a pena. Essa concepção se aplica da mesma forma a tudo.

Além de utilizar dessas definições entregues já prontas a você, é importante: tornar-se inteligível (não inteligente, mas inteligível, capaz de adquirir conhecimento) através de seus próprios métodos; descobrir a forma mais efetiva de aprendizado, até porque nem todos aprendemos da mesma forma; estarmos tomados de motivação, determinação e capacidade (aqui sim podemos usar a palavra capacidade) de ver aquilo que realmente queremos.
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domingo, 27 de março de 2016

Lista de Sites ~ Francês

Segue aqui uma lista de sites que eu usei para aprender a língua francesa! Tem sites que literalmente ensinam, outros que vão te ajudar a aprender, alguns são por diversão, você que explora!

http://www.aprendendofrances.com/
http://frances.forumdeidiomas.com.br/
http://www.babelmundo.com.pt/frances/index.html
http://www.lyricsgaps.com/fr
http://www.listenlive.eu/france.html
https://ouilecoursdefrancais.wordpress.com
http://leclubjeanbriantdefrancais.blogspot.com.br/
http://estudandoalinguafrancesa.blogspot.com.br/2012/10/conjugacao-dos-verbos-mais-frequentes.html#.VjTrsNKrTIU
http://www.gameblog.fr/
http://www.fluentfrenchnow.com/french-conversation-skill-how-to-use-the-real-life-examples/
http://waelin-chatbot.fr/
http://www.geeksandcom.com/

E aqui uma ajudinha a mais, principalmente em relação aos verbos e traduções:
http://pt.bab.la/verbo/frances/
http://acharts.co/france_singles_top_100
http://leconjugueur.lefigaro.fr/
http://www.dudziak.com/french_verbs.pdf
http://www.tresbienfrench.com/conjugations/pt
http://www.linguee.com.br/frances-portugues/traducao/
http://www.larousse.fr/

Eu tenho aqui ainda alguns sites que ajudam com línguas no geral, como http://ielanguages.com/http://livemocha.com/ e http://gospeaky.com!
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terça-feira, 22 de março de 2016

Meus primeiros contatos com o Francês

Começou com uma paixão por um grupo "acappella" chamado "Pentatonix". Entre os diversos covers que eles faziam, tive o prazer de ouvir "Papaoutai". A melodia era incomparável, completamente diferente de tudo aquilo que eu tinha ouvido anteriormente. Fui tomado pelo vício e não pude me ajudar a não ser ir atrás do cantor original.

Era certo que a música era francesa, qualquer um perceberia, mas de certo modo não parecia ser. Até aquele momento eu era tomado pelo esteriótipo de que todos os franceses são chiques, bebem vinhos de 1995 todas as noites e ouvem apenas música clássica. Não mesmo! Mal eu sabia que aquela música pop e eletrônica era de autoria de um dos mais prestigiados cantores europeus: Stromae.

Peguei a lista de todas as suas (quase trinta) músicas, ajustei o player e comecei a ouvir. Não é a toa que ele é o meu cantor preferido- As suas melodias diferenciadas e letras impressionantes o diferencia dos músicos contemporâneos de forma gritante! De qualquer forma, foi a partir desse cantor belga que tomei amor pela língua.

Na verdade, devo o francês ao Stromae, e a vontade de ser poliglota ao francês. No começo não foi fácil- Comecei e logo parei. Não tinha ideia de como seria complicado aprender uma língua, e de certo, eu desisti, e por muito tempo! Fiquei mais de um ano parado na língua, só para voltar com todo o meu coração mais tarde.

Através da música pude perceber como a língua escorrega entre os dentes- Sua semântica, gramática, sonorização... Tudo que há no francês é o que há de belo. Eu mesmo sempre digo que "le français est ma langue preférée, parce que n'import pas qu'est-ce qu'on dit, cela sonnera sexy!" (o francês é minha língua preferida, porque não importa o que a gente diz, vai soar sexy).

De certa forma, o meu primeiro contato com o francês foi também meu único e último. Nunca fui muito ligado a outras razões para aprendê-lo, apesar de haver muitas- E acredite, quando digo muitas, são muitas mesmo! Mas sinceramente, esse contato, que de início parece ser simples e bobo, foi na verdade uma das coisas que me ajudaram a me descobrir.

De certa forma, somente através dessa pequena corrente (Pentatonix >> Stromae >> Francês) pude tomar amor não só pela amada língua francesa, mas também como por todas as outras. Minha vida é bem melhor sabendo falar, mesmo que apenas um pouco, essa língua que "hora é para bichona, hora é para pegador".
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domingo, 13 de março de 2016

Meus primeiros contatos com o Inglês

Não foi por obrigação. Também não foi por prazer. Não foi por curiosidade, não foi nem mesmo algo que fiz conscientemente. Talvez eu tenha sorte por ter tido os meus primeiros contatos com o Inglês quando ainda bem jovem. A primeira influência que tive foi através, indiretamente, do meu pai. Ainda aos meus dois ou três anos de idade, já havia na sala de estar de minha casa um belo "Dynavision" e uma pequena coleção de cartuchinhos piratas (aqueles que carregam cento e cacetadas de jogos, sabe?).

Foi a partir do videogame que tive meus primeiros contatos com o inglês- Contatos básicos, feitos através de associações. Situações nas quais eu pude associar certas coisas fácil e naturalmente, como por exemplo: "coin" = "moeda"; e "play" = "jogar". Do Spelunker e do Super Mario Bros., tomei interesse dos jogos- Um vício que mantenho até hoje. Veio então os emuladores para computador. Super Nintendo, N64, GBA... Uma linda odisseia que durou muitos anos.

Foi com Pokémon que eu realmente desenvolvi meu "intelecto" (ain). Após uns dois anos jogando só aquilo, e que Deus me perdoe por ter ignorado tantos outros jogos maravilindos da época, eu já tinha uma base do inglês favorável. Entretanto, não posso dar todo o crédito à naturalidade e simplicidade da mente humana. Meu irmão foi de grande importância para meu desenvolvimento linguístico. Ele era meu dicionário e minhas influências.

Aliás, foi ele quem me direcionou às bases que hoje sou tão grato por ter. Aos meus 11 anos (cerca de 9 anos após os meus primeiros contatos), eu tinha o meu inglês (muito mal) fundado e pronto para ser utilizado... Ou não. É certo que aprendi muita coisa ouvindo música e jogando videogame- Lembrando que nada disso foi por curiosidade, eu apenas tive a sorte de nascer num ambiente familiar que me favoreceu. E ainda sim, eu não era capaz de manter uma conversação sem cometer um erro por palavra.

E foi exatamente nessa idade que eu entrei numa rede social chamada "DeviantArt", que serve basicamente para reunir artistas e amantes de arte de todo o globo. Eu fazia umas "pixel arts" bem horrendas, mas o encorajamento da comunidade me ajudou (e muito) a prosseguir em algo que acabou sendo não só meu sonho platônico mas como também a minha maior paixão. De qualquer forma, em uma comunidade na qual 99% das pessoas utilizam o inglês para se comunicar, sendo nativos ou não, você tem a necessidade de se adaptar.

Foi nessa época que, através de muita observação e prática, consegui fundar o que tenho orgulho de chamar de "o inglês mais mal escrito e 'baianês' de toda a existência da humanidade". É um fato que até hoje não tenho as bases mínimas das regras utilizadas na língua inglesa, mas fico feliz em dizer que eu posso sim, falar inglês.

Para uma criança, sempre é mais fácil aprender uma língua. Simplesmente porque ela não tem medo de falar, de ler, de decorar, de imaginar! Faça-se de criança, viaje em sua imaginação, em suas ingenuidades, navegue entre o belo mundo que é o descobrimento da língua. Não curve sua cervical numa mesa de vidro quando for estudar inglês, italiano, catalão ou "!xóõ"! Divirta-se; Embole-se; Permita-se errar; Viva aquilo que te admira! Seja uma criança- Afinal de contas, não há nada de errado nisso.
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quarta-feira, 9 de março de 2016

O Alemão é uma boa jogada

Falantes, seus fofos. Vocês sabiam que cerca de 7,5% das páginas na internet estão escritas em alemão? Aqui no Brasil, temos essa língua pouquíssimo difundida- Ela sempre recebe adjetivos dos mais negativos quanto o possível: desnecessária; complexa; dificílimo; gerador-de-cuspes... É muita maldade para uma língua só.

Mas o alemão é, na verdade, uma boa jogada. Talvez ele não esteja tão presente na vida de todos nós, talvez porque o inglês não dá espaço para nenhuma língua ser muito influente!- Desculpa, foi a raiva falando... Mas sério, você sabe qual é a língua mais falada na comunidade européia? Não é o francês, não é o espanhol, mas sim o alemão.

Estagiar na Alemanha também aumenta as suas qualificações para o competitivo mercado mundial, que por acaso, não é nada agradável. E há mesmo pessoas que dizem que o alemão não é tão difícil quanto parece- Apesar de ter palavras absurdas como kugelschreiber (caneta) e schifffahrt (Passeio de barco)- Sim, três "f"s seguidos... Isso mesmo.

Certamente não é uma língua que pode ser classificada como fácil, mas isso não quer dizer que ela seja a encarnação de satanás- Muito menos que seja impossível. Seja positivo, isso certamente lhe ajudará. Em algum ponto você vai notar o como as línguas são todas fáceis e difíceis ao mesmo tempo. Enfim, agora vamos. Levante. Vá estudar alemão. Agora!
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terça-feira, 1 de março de 2016

O português é a língua mais... Não. Não é

Pura baboseira, falantes! Um brasileiro afirmando que o português é a língua mais difícil do mundo é como um garoto ingênuo que conta histórias fantasiosas a seus coleguinhas. Toda essa desculpa veio dos nossos próprios erros- Basta um francês ser corrigido por falar "a carro" que ele já argumenta que a língua é desnecessariamente difícil.

Mas o português não é a língua mais difícil do mundo- Não mesmo! Tudo bem, falamos rápido- Tanto brasileiros quanto portugueses, cabo-verdianos e todo o resto do caralh* do mundo que o fala; E certamente temos regras complexas; conjugações verbais desnecessariamente difíceis e tudo mais. Mas uma simples mal-utilização de artigos ou uma dificuldade em relação à compreensão na hora da escuta não justificam tal ódio pela pobre língua.

Você já ouviu falar da língua russa? 33 letras no alfabeto e diminuindo- É, diminuindo! Tinha mais do que isso- Sem falar das palavras enormes e a distorção de sons em diversos pontos; Alemão? É necessário colocar a mão na frente da boca para não encher seu interlocutor de cuspe; E acho que você nunca ouviu falar do "Tuyuca", que até para afirmar algo, é necessário terminar a frase com um verbo!

A questão é que essas questões das quais as pessoas tanto reclamam em relação ao português estão presente em diversas outras línguas mais fáceis do que ele- Entender o que alguém fala em francês é certamente bem difícil; O inglês tem regras de pronúncia exageradas; E até o esperanto tem uma carga enorme de prefixos e sufixos.

A questão é: Supere, camarada brasileiro. O português é somente tão difícil quanto qualquer outra língua latina!
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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Quanto mais, mais fácil

E isso é um fato, falante. Quanto mais línguas você aprender, mais fácil vai ser aprender a próxima. A questão é que você já vai ter pego "a manha da coisa", sem falar das inúmeras regras linguísticas e palavras que serão muito parecidas em línguas distintas. Acho que o espanhol e o português são o exemplo perfeito! Eles são como irmãos gêmeos não idênticos.

A falta de experiência que eu tenho me leva a fazer este post muito mal escrito, mas a questão é que eu já passei tempo o suficiente ao lado das línguas para notar que quanto mais você aprende, mais fácil fica a coisa (e na verdade, não é preciso ser fluente em nada para chegar a essa conclusão). Ao passo que você lê "Yo soy" (Eu Sou em espanhol) e "момент" (Momento em russo), você vai cada vez mais falando "ei, isso parece tal coisa".

Após chegar a essa conclusão, eu notei como o esperanto, por exemplo, é tão útil. Ele apresenta regras e palavras que são similares ou até mesmo iguais em diversas outras línguas, mas numa forma bem mais comprimida e fácil. E fico muito triste em dizer que só agora noto como a simplicidade dele nos ajuda em proporções gritantes.

É sempre aquela mesma questão de quanto mais você fizer, mais fácil será fazer- E não importa qual língua você estude, ela vai te ajudar direto e indiretamente em todas as outras. Até alguns termos e palavras vão ser derivadas ou influenciadas de outras- E essa é uma das maiores belezas das línguas.
Elas são como uma família que com o tempo se separa- Mas no final todas elas ainda vão ser parte da família.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Alemão ou Russo- Qual é o mais difícil?

Falante, cala a boca! Não importa se você tem facilidade para aprender línguas, o alemão e o russo são línguas difíceis e você vai ter que concordar comigo nisso. Alguns falam que elas são línguas completamente agressivas e brutas, e... Talvez eu concorde um pouco em relação ao russo (eles atendem o telefone dizendo: "pode falar"), mas eu acho a pronúncia de ambos incrível!

Há muito tempo venho traçando as línguas que quero falar em uma certa ordem e como aprendi duas línguas facílimas em um período muito curto e estou aprendendo a terceira, ainda mais fácil, decidi simplesmente pular para um desafio- Algo que me prenda por pelo menos uns dois anos. E como dizem que a cada língua que passa fica mais fácil, eu me decidi. Na verdade, não.

Decidi que depois do esperanto vou partir direto para o alemão ou para o russo. Mas estava em dúvida em relação a isso. Apesar de ambos serem bem complexos, a maioria vem me dizendo que o alemão é a reencarnação de Lúcifer, mas... Eeh... Eu sei lá.

Tudo bem que o russo tem um alfabeto bem diferente do nosso, mas as palavras são pronunciadas da mesma forma que elas são escritas e isso é perfeito. É só uma questão de tempo até se habituar e conseguir ler qualquer palavra. O alemão, além dele ter um alfabeto no qual a pronúncia nem sempre é igual à como se escreve, ele tem palavras simplesmente enormes, mas você não vai ver muito elas em expressões tão comuns.

Sabe como é "olá" em russo? Здравствуйте. E você sabe como é caneta em alemão? Kugelchreiber! Pensando bem, acho que é melhor ficar nas línguas latinas mesmo...
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domingo, 7 de fevereiro de 2016

A praticidade do Esperanto

Falantes, conhecem o Esperanto? Se você tem o interesse em ser um poliglota, provavelmente já deve ter ouvido falar nela. Resumindo, é basicamente uma língua criada para facilitar a comunicação entre as pessoas do mundo inteiro. Ela é uma língua neutra, ou seja, não é dependente de quaisquer hegemonias e é por direito, seu.

Sendo por direito seu, significa que qualquer um é convidado para aprendê-la a qualquer momento. É uma língua fácil e prática. Na verdade, é tão simples que me incomoda pensar que ela não é tão utilizada. Apenas 2 milhões de pessoas a falam- Não que seja um número pequeno, claro que não. Mas é como se você vendesse pizza à 50 centavos e ninguém comprasse.

O Esperanto tem um alfabeto composto por 28 letras. Dependendo de sua língua materna, nem todos os sons do alfabeto do esperanto vão estar no seu- Mas isso é relativamente simples de se aprender, pois as vogais e as consoantes da língua são lidas exatamente como são escritas. Por exemplo, se "caracol" fosse uma palavra em esperanto, ela seria lida como "tsarácol" (com o l tendo som de l, não de u).

As partes mais complicadas do Esperanto, que não chegam a ser realmente difíceis (apenas complexas), são a forma acusativa (em outro post eu explico) e o alfabeto em si. Não que seja difícil, como disse, mas é porque alfabetos diferentes sempre são uma pegadinha boa. Mas de todas as "gambiarras" do esperanto, o alfabeto é certamente a mais impressionante.

No esperanto não temos a letra Q, por exemplo, porque ela remete o mesmo som de K e de C. Ou posso citar também o H, que tem som de R. Além do mais, C tem som de "ts". E não posso esquecer, claro, das letras que não temos em nosso alfabeto. São elas: ĉ (tchô), ĝ (djô), ĥ (rrô -como o r francês) ĵ (jô), ŝ (shô), ŭ (uô). Essas consoantes estranhas com acento circunflexos são apenas variações da mesma letra para sons mais "apertados". Por exemplo, se "gema" é lido como "guéma", "ĝema" é lido como "djema". Se soro é lido como se escreve, ŝoro é lido como "shôro".

No começo parece complicado, mas logo logo você percebe o quão prático e simples é essa língua maravilhosa (que é infelizmente, tão desprezada).
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Por que aprender Francês

Okay, falantes, eu já ouvi muito isso: "Por que diabos você estuda francês?". Eu entendo que nem todo mundo saiba os benefícios de aprender uma nova língua; Inclusive, a maioria das pessoas que me perguntaram isso só falavam a sua língua materna. De vez em quando nós ficamos convencidos demais, achamos que saber falar apenas a nossa língua é mais do que o suficiente. De certo modo, talvez seja, ainda mais se você não tem planos para morar fora do país. Mas não é exatamente assim.

Poder aprender uma língua nova é poder explorar novas culturas, conhecer novas pessoas, é um novo mundo feito apenas para você. Mas o francês é uma língua muito especial, apesar da maioria aqui no Brasil dizer que ela é só uma baboseira "aviadada". Puro besteirol. Aprender o francês não vai apenas fazer com que você seja um fluente na língua. É muito mais do que isso.

Sabia que uma boa parte do vocabulário do inglês veio do francês e não do latim? Estudá-lo vai melhorar bastante seu inglês. Um pacote de uma língua e meia em uma só é uma grande feita, não acha? Aprendendo o francês você também vai ter vantagens em relação ao aprendizado de outras línguas (por conta de sua lógica cartesiana) e... Sabia que só na América mais de 30 milhões de pessoas falam o francês? Conversar com um francófono em português é bem diferente do que conversar em francês. Acredite, a experiência é impressionante.

O francês está tão espalhado pelo mundo que aprendendo essa língua, você vai estar levando consigo o conhecimento de diversas culturas, tornando de você uma pessoa mais culta e mais aberta, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. E não podemos esquecer também que não importa o que você faça ou diga, em francês vai soar muito sexy. Invista!
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O problemático alfabeto russo

Relaxem, não vou xingar o pobre alfabeto russo, ele não merece isso. Mas é que ele é um pouquinho mais complicado, só isso. Apesar da língua em si não ser muito fácil, acho que essa parte é 'o de menos'. Ao meu ver, o alfabeto russo é a parte mais complicada do aprendizado, ainda mais para países com alfabetos similares ao nosso.

Começando com o fato de que ele tem 33 letras, um pouquinho mais do que o nosso. Não falo russo, estudei apenas o alfabeto e os sons das letras então não posso realmente opinar sobre isso, mas até onde eu "estudei", a 'parada' está sendo complicada. Isso é porque existem letras do alfabeto russo que são escritas da mesma forma, ou muito parecidas com outras letras do nosso alfabeto- Mas que não têm o mesmo som!

Por exemplo, a letra "B" em russo tem um som de V; O "E" tem som de IÉ; O "P" tem som de R, e por aí vai. Existem mesmo até palavras com sons que não temos no português, como por exemplo o "X", que é uma espécie de... Sopro? É meio chato tentar falar uma palavra e ler o "y" como u- Chega a ser meio frustrante.

Nada que uma boa estudada não resolva, mas não é algo que você possa classificar como fácil.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O problema do francês

Durante os quase oito meses que passei estudando o francês, percebi algo: O francês não é difícil. Por favor, corrijam aqueles que disserem que o francês não é fácil, porque certamente está entre as línguas mais fáceis de se aprender (ainda mais para um brasileiro). A pronúncia é fácil de pegar, várias palavras são parecidas em português e existe uma quantidade considerável de pessoas que falam, então... É, você está a salvo.

Mas tem uma coisa no francês que sempre acaba com o prazer de estudá-lo: Aprender a ouvir. O problema do francês está em quando os nativos dessa língua começam a falar. É tudo muito rápido, embolado e eles têm essa "mania" de comer palavras. Me corrijam se eu estiver errado, mas creio que essa seja a parte mais complicada do francês.

Não sei quantas vezes me pediram para traduzir alguma coisa que um nativo disse e eu respondi "Euh...". Entretanto, quando converso com alguém que está apenas aprendendo a língua (principalmente com aquelas que não são 100% fluentes ainda ) a situação fica muito mais fácil. Assim como no português não fazemos muitas pausas, um nativo do francês não as fará e isso vai complicar muito, mas muito a sua compreensão.

Isso significa que não importa quanto você treine a pronúncia do francês, meu chapa- Vai ser muito mais fácil você aprender a ouvir... Ouvindo.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Não tenho coragem para o japonês

Não tenho mesmo. Mesmo que eu tentasse muito, duvido que conseguiria. Simplesmente não tenho "papo" para essa língua, e vou explicar o porque. Não é novidade que o japonês é uma língua complicada, com todos aqueles "risquinhos chatos" que você tem que decorar, mas acho que o que uma boa parte não sabe é que não é aí que está o problema do japonês.

Diferentemente de várias línguas (como o português), ele não tem exatamente um alfabeto, e sim algo chamado silabário. Isso significa que eles têm uma letra para cada sílaba. Por exemplo, a sílaba "sa" é escrita por apenas uma letra, e não por duas. Para complicar um pouquinho mais, existem dois deles, o Hiragana e Katakana (dos quais não vou me aprofundar porque não tenho muito conhecimento).

Mesmo que o hiragana quase não seja utilizado na vida real, ele existe e está ali para acabar com você. Entretanto, essa não é a parte mais difícil do japonês. Não mesmo! O problema dessa língua está no chamado Kanji. Eles são basicamente caracteres usados para expressões únicas e eles estão em torno de 3000. Imagine se o português tivesse uma "letra" específica para cerca de 3000 palavras. Isso certamente o tornaria bem mais difícil.

Japonês? Não, obrigado. Passo.
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O inglês me confunde?

Fala, falantes! E... Mas hein? Eu sou sortudo, cara. Sortudo demais! Tive a sorte de aprender o inglês naturalmente e o prazer de nunca ter prestado atenção em uma aula sequer dessa matéria que- pelo o que me dizem, é um saco.

A maioria do pessoal que aprende o inglês e pelo menos mais uma língua, confirma que sim, ele é bem fácil. E eu não diria que é uma língua difícil- baseado nas regras que eu sei- mas existem algumas coisas confusas. Acho que a razão do inglês ser difícil- Além das pessoas não estudarem todos os dias- é que falá-lo é complicado.

Comecei a aprender o inglês com freaking 3 anos. 2? 4? Tanto faz, eu era muito novo. A associação entre palavras e imagens no jogo de pokemon deu certo para mim, diga-se de passagem. Mas o importante é que eu nunca tive que aprendê-lo de verdade. Não que eu o fale 100% corretamente, até porque não o uso com muita frequência, mas eu já posso ser considerado fluente nele. Eu estou me gabando? Não, até porque não foi uma conquista minha, foi pura sorte.

Mas eu sou grato de ter aprendido o inglês naturalmente, porque sinceramente, não o acho uma língua fácil. Até porque existem poucas sílabas para muitos sons diferentes. Por exemplo: Save ( Sei-ve ); Apple ( Á-pôu ); Scar ( 'S-Car ). Mas que bosta? Olha como o a tem sons diferentes dependendo da situação. Quais situações são essas? Nem sei! Mas a parada aí certamente é bem diferente do português, onde a gente tem lama, panela, fala, falha e pastel.

Uma mesma letra pode soar totalmente diferente, e isso é bem... Frustrante. Certamente eu odiaria aprender como o inglês soa em situações específicas- Nunca fui apaixonado por regras, e essas certamente me fariam odiar a matéria. Você sabia que somente uma pequena fração dos falantes fluentes da língua inglesa sabem mais do que um quinto das regras? É, fera. Aprender inglês na prática é uma coisa bem útil. You should give it a try.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Não, eu não falo.

Olá, falantes. O meu nome é Jam, tenho 14 anos e eu estou en train de devenir un polyglotte. Ou quase. Faz sete meses que eu estou obcecado com a ideia de me tornar um poliglota ou até mesmo um hiperpoliglota. Tarefa complicada e demorada, em certos pontos talvez até mesmo tediosa, mas tenho minhas razões e a criação desse blog pode me incentivar a continuar seguindo esse sonho não-tão-novo-assim.

Falar uma língua hoje em dia é bem útil, quase que necessário, eu diria. É uma pena que quando algo se torna uma obrigação, é mais difícil se habituar a ela, porque... Meh, é uma obrigação. Quem liga? Entretanto, quando o aprendizado de uma língua deixa de ser uma necessidade para se tornar um prazer, as coisas mudam um pouco. Não... Mudam bastante.


Falar várias línguas, por conta do seu trabalho, da sua curiosidade ou simplesmente porque você é "um louco que adora brincar de masoquista aprendendo os alfabetos hiragana, katakana e os ideogramas kanji" pode te levar a perceber o quão o mundo é incrível.


Quando você está aprendendo uma língua nova, você não está apenas decorando um monte de regras e palavras. Você está descobrindo pessoas inusitadas, explorando novas culturas e criando em si mesmo um cantinho reservado para esse pequeno país poliglota que você criou no seu coração. É como se cada língua que você aprendesse acrescentasse uma nova alma ao seu corpo. E essa sensação de realização ao terminar de aprender uma nova língua é indescritível.


E aqui acaba de escrever seu primeiro post- A boy who wants to become a polyglotte. Então bem-vindos ao meu blog, eu... Eu... Sei lá se alguém vai ler isso. É isso aí, falou.
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